O Banco Alimentar contra a Fome realiza este sábado e domingo uma campanha de recolha de alimentos, que volta a ser presencial e envolve cerca de 20.000 voluntários, num momento em que se verifica um novo acréscimo da procura.
Em declarações à agência Lusa, a presidente da instituição, Isabel Jonet, afirmou que depois de em fevereiro se ter verificado um aumento da procura por esta ajuda, quando a economia voltou a fechar, a situação começou a normalizar, “a pouco e pouco”, no verão, mas que nas duas últimas semanas houve “um acréscimo de pedidos”.
Isabel Jonet atribuiu este acréscimo a uma antecipação das dificuldades que poderão advir do fim das moratórias. “Hoje vemos pessoas que estão a pedir por precisarem ou porque estão na expectativa de ficar sem emprego no final do mês”, disse.
“O Banco Alimentar é um barómetro imediato”, declarou, acrescentando que provavelmente há empresas que já comunicaram a não renovação de contratos a seguir ao natal. “De certeza que vamos ter muito mais pedidos”, antecipou a responsável.