80 funcionários de empresa têxtil de Santo Tirso manifestam-se pelo encerramento da empresa e falta de pagamento de salários e subsídios de férias
80 funcionários de empresa têxtil de Santo Tirso manifestam-se pelo encerramento da empresa e falta de pagamento de salários e subsídios de férias

80 funcionários de empresa têxtil de Santo Tirso manifestam-se pelo encerramento da empresa e falta de pagamento de salários e subsídios de férias

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Uma empresa localizada no concelho de Santo Tirso que fabrica meias para a Puma e Primark, encerrou no início deste mês e deixou cerca de 80 trabalhadores sem salários e subsídios de férias. Administração da Nuri alega não ter liquidez e aponta diminuição de encomendas.

Para “reclamar os salários em atraso e os papéis para o fundo do desemprego”, cerca de 30 trabalhadores da fabricante de meias Nuri, em Santo Tirso, manifestaram-se, esta segunda-feira à tarde, à porta da empresa, cujo encerramento, no final da primeira semana de julho, apanhou de surpresa os perto de 80 operários, que tinham ido de férias no início do mês.

Fundada há três décadas em Santa Cristina do Couto, a empresa, que enfrenta dificuldades financeiras, ainda tentou um plano de recuperação, mas acabaria por declarar, em requerimento que juntou ao processo de insolvência, não ter condições para cumpri-lo: além de uma alegada “substantiva diminuição” de encomendas, a Nuri indicou ainda que “o pagamento [por parte de um cliente] não ocorreu, o que inviabiliza o pagamento tempestivo dos salários”.

“Subtraindo às expectativas de liquidez os montantes provenientes daquelas encomendas e não sendo os mesmos substituídos por quaisquer outros, resulta expectável que a requerente não consiga pagar as suas obrigações essenciais, com especial incidência para os salários e impostos”, justifica a empresa no referido documento.

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