Colisão com cargueiro português não envolveu cidadãos nacionais

Colisão com cargueiro português não envolveu cidadãos nacionais

11/03/2025 0 Por Rmetropolitana

Um acidente marítimo ocorrido esta segunda-feira no Mar do Norte resultou na explosão e incêndio de um petroleiro norte-americano, deixando um tripulante desaparecido. Apesar da gravidade do incidente, os restantes 36 tripulantes foram resgatados e transportados para terra, com um deles a necessitar de assistência hospitalar. O Governo português assegura não haver, até ao momento, registo de cidadãos nacionais entre os envolvidos.

A colisão ocorreu ao largo da cidade de Hull, no nordeste de Inglaterra, entre o petroleiro Stena Immaculate e o cargueiro português Solong, registado na Madeira. O cargueiro dirigia-se para os Países Baixos e, segundo a Sky News, navegava em piloto automático quando embateu no petroleiro, que se encontrava ancorado no estuário de Humber.

Inicialmente, devido ao envolvimento de um navio fretado pelo exército dos EUA, chegou a especular-se sobre a possibilidade de um ato intencional. No entanto, investigações preliminares indicam que tudo não passou de um acidente.

A bordo das duas embarcações seguiam 37 tripulantes. Um membro da tripulação do Solong foi dado como desaparecido, e após longas buscas, as equipas de resgate não conseguiram encontrá-lo, tendo as operações sido encerradas durante a noite. De acordo com o comandante da Guarda Costeira local, Matthew Atkinson, os restantes tripulantes foram resgatados com sucesso, e um deles teve de ser hospitalizado.

Além das preocupações com as vítimas, as autoridades estão agora focadas no impacto ambiental do acidente. O Solongtransportava 15 contentores com cianeto de sódio, um produto químico altamente tóxico utilizado na limpeza de metais e na produção de outros compostos industriais. Já o Stena Immaculate levava combustível de aviação destinado à Força Aérea dos Estados Unidos. A colisão provocou incêndios e explosões no petroleiro, aumentando os receios de contaminação.

Especialistas indicam que o combustível de aviação, por ser menos viscoso que outros tipos de petróleo, pode não representar uma ameaça significativa para aves e focas. No entanto, se atingir a costa, pode envenenar peixes e afetar gravemente o ecossistema local. A Guarda Costeira do Reino Unido está a monitorizar a situação e a avaliar medidas de resposta para minimizar os danos ambientais.

Foto: DR – Lee Whitaker

Notícia desenvolvida por: Bruna Rebelo