Desde que os sucessivos confinamentos tiveram lugar, uma série de atividades foram severamente afetadas.
Não obstante o facto de outros setores terem registado um volume de quebras significativas , e com isso a tradução num elevando índice do número de trabalhadores desempregados, houve um setor em particular que desde o início da pandemia tem sido tremendamente castigado , em alguns casos com medidas dúbias e de difícil entendimento.
A cultura e os seus agentes são parte importante da memória e legado de uma sociedade, que encontra neste parente considerado pobre , uma riqueza de conhecimento e ascensão social que lhes permite alcançar na vida feitos que sem esta corrente seria complicado atingir .
A cultura é essencial para o crescimento com qualidade de uma comunidade , que traduz muitas vezes as palavras ditas em atos concretos e que são responsáveis pela grandes mudanças ocorridas no Mundo.
Sem cultura, nada se constrói; sem cultura nenhum povo dito civilizado tem a formação e enquadramento que lhes possibilita desenvolver o senso comum, o pensamento crítico e a capacidade de raciocínio histórico e analítico.
É urgente traçar um plano pragmático de recuperação do setor cultural e apostar na implementação de dinâmicas artísticas propícias ao enriquecimento científico e curricular das comunidades.
A cultura não é pobre mas por vezes tem uma gestão de interesses paupérrima.
Porque a pandemia não pode travar o contínuo processo de desenvolvimento cultural de um povo e o confinamento não deve ser obstáculo á criação de iniciativas que visem melhorar os aspetos culturais de uma sociedade que com mais instrução a todos os níveis , consegue suplantar qualquer adversidade.
*Consultor de Negócios, Formador e Mentor nas Áreas de RH e Finanças Pessoais, Content Writer e Empreendedor.