O Centro Comercial Stop, no Porto, está prestes a obter uma nova classificação que o reconhece como um “nicho cultural criativo”. A proposta será debatida na próxima reunião da Câmara Municipal do Porto, marcada para a próxima segunda-feira.
Este edifício ganhou notoriedade ao ser ocupado, em sua maioria, por artistas que se dedicam a diversas facetas da música, abrangendo culto, criação, ensaios e ensino. A proposta de classificação destaca também a relação entre a arquitetura do edifício e o cenário da produção criativa, alinhando-se com o conceito de “cidade líquida” de Paulo Cunha e Silva aplicado à vida urbana.
A iniciativa visa preservar a modernidade do Centro Comercial Stop e propõe a criação de uma zona de proteção de 50 metros ao seu redor. Uma vez que não existem bases legais para a classificação do centro comercial pelo Ministério da Cultura, a Câmara do Porto assumirá essa responsabilidade.