Os Agrupamentos de Escolas Dr. Manuel Gomes de Almeida e Dr. Manuel Laranjeira, em Espinho, estão a enfrentar momentos difíceis devido à falta de verbas e de pessoal não docente. Segundo o estabelecimento de ensino, a situação deve-se ao alegado incumprimento, por parte da Câmara Municipal, na transferência de verbas nas datas previstas e na substituição de funcionários em falta.
Em conferência de imprensa realizada esta tarde, o município de Espinho, através da sua Presidente refuta as acusações.
A Câmara Municipal de Espinho justificou os atrasos nas transferências de verbas, afirmando que foram causados pela demora na submissão da documentação por parte do agrupamento escolar.
Em relação à alegada falta de funcionários, o executivo municipal assegura que está a fornecer mais assistentes do que o número obrigatório por lei, garantindo assim o apoio necessário nas instituições de ensino do município e acrescenta de que está a proceder à contratação de seis assistentes operacionais para colmatar eventuais faltas de pessoal não docente nas escolas do concelho.
O anúncio surgiu, na tarde desta quarta-feira, após a Autarquia rebater as acusações da falta atempada da transferência de verbas e de funcionários para os dois agrupamentos de escolas.
A falta de recursos está a afetar o funcionamento regular das escolas, dificultando a gestão diária e a qualidade do ensino prestado. As comunidades escolares aguardam por uma solução rápida para mitigar os impactos negativos desta situação.
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