Águas de Gondomar Credita 13,60 Euros aos Clientes Vítimas dos Incêndios de Setembro
Águas de Gondomar Credita 13,60 Euros aos Clientes Vítimas dos Incêndios de Setembro

Águas de Gondomar Credita 13,60 Euros aos Clientes Vítimas dos Incêndios de Setembro

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A Águas de Gondomar anunciou que irá atribuir um crédito de 13,60 euros a 1.192 clientes das freguesias do concelho afetadas pelos incêndios de setembro. Esta medida visa compensar o consumo excessivo de água registado durante o período crítico dos fogos, que afetaram a região, especialmente entre 16 e 19 de setembro.

Segundo a Câmara Municipal de Gondomar, os incêndios consumiram cerca de três mil hectares de terreno e os prejuízos estimados em áreas privadas, empresas e domínio público atingiram 9,6 milhões de euros. A autarquia revelou que, nos dias em questão, foram utilizados mais de sete milhões de litros de água da rede pública para o combate aos incêndios, um custo que será integralmente suportado pela Águas de Gondomar.

A compensação financeira foi decidida em conjunto com a concessionária de água do concelho. Do total de 2.570 clientes identificados nas freguesias mais afetadas – Covelo, Foz do Sousa, Gondomar, Jovim, Medas, Melres e São Pedro da Cova – 1.192 registaram um consumo superior ao do mesmo mês em 2023, tornando-os elegíveis para o crédito.

O montante total do crédito será de 16.209,03 euros, sendo 13.269,42 euros referentes ao desconto nas tarifas variáveis de água e saneamento, e 2.939,61 euros correspondentes às tarifas de Resíduos Sólidos Urbanos. O valor médio por cliente será de 13,60 euros e será refletido na fatura de dezembro de 2024.

A compensação será aplicada sem necessidade de requerimento formal, conforme acordado entre a Câmara Municipal de Gondomar e a Águas de Gondomar, oferecendo um alívio financeiro aos habitantes afetados pelo aumento do consumo durante os incêndios.

Os incêndios florestais que afetaram várias regiões do país, incluindo o Norte e o Centro, causaram nove mortes, entre elas quatro bombeiros, e mais de 150 feridos. O sistema Copernicus estimou que, entre 15 e 21 de setembro, foram consumidos cerca de 135.000 hectares de terreno, com mais de 116.000 hectares destruídos no Norte e Centro de Portugal. Várias aldeias foram evacuadas, e o fogo causou danos significativos em casas, culturas agrícolas e estabelecimentos comerciais.

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