A ANJE, Associação Nacional de Jovens Empresários, comemora 35 anos de existência, e aproveitou o aniversário para traçar novas metas, como a digitalização ou a capacidade de competir com mercados externos.
A celebração do 35.º aniversário da ANJE realizou-se na passada quarta-feira, no Porto, onde este presente o Presidente da associação, Alexandre Meireles, que aproveitou a ocasião para reforçar que “Durante estes 35 anos, fomos pioneiros no empreendedorismo em Portugal, construímos uma das maiores redes de influência neste país e criámos um dos melhores centros de formação para empresários em Portugal”.
Eurico Brilhante Dias, Secretário de Estado da Internacionalização, também presente na cerimónia, salientou o trabalho que tem vindo a ser feito ao nível do “desenvolvimento do país em áreas muito específicas, ligadas ao empreendedorismo e ao desenvolvimento de uma cultura empresarial que o país precisa. Há 35 anos, tínhamos um país muito diferente. Era um país cheio de esperança, que olhava para futuro e que precisava de uma energia nova, de novos objetivos e que se lançava para um processo de crescimento económico e de novas oportunidades”.
Em 2020, fruto de condições adversas à empresa, existiu uma queda significativa no que toca à exportação, no entanto Portugal conseguiu exportar mais, em termos nominais, do que em 2016. O país tem conseguido, de acordo com Eurico Brilhante Dias, “construir uma cultura empresarial, que é, ao mesmo tempo, uma cultura de risco e de remuneração do risco”. Desta forma, uma dos maiores contributos dos empresários portugueses, tem sidon a renovação constante da oferta portuguesa nos mercados internacionais.
“Do Porto para Portugal, a ANJE é a prova de que podemos ter uma associação com voz, com pensamento crítico e exigência, fomentando nos jovens portugueses a cultura do risco empresarial, dando toda a rede e mentoria”, acrescentou, destacando ainda que os desafios futuros estão à vista e Portugal tem de aproveitar todas as oportunidades para poder competir com outros mercados. “Temos de deixar de dizer que somos os campeões e temos que querer ser campeões”, sublinhou.
A criação de startups e a atração de investimento tecnológico têm estado na base das parcerias feitas entre a ANJE e a autarquia. “Precisamos de mais empresários e de empresários mais inovadores e precisamos de acreditar. Precisamos de uma cultura que compreenda que ter um insucesso temporário faz parte do sucesso futuro”.