O Terminal ferroviário do Porto de Leixões passa a ser gerido pela APDL em vez da Infraestrutura. Camiões deixam de percorrer 18 quilómetros para mudar cargas dos navios para os carris.
Eram 11 horas e 16 minutos quando o comboio de mercadorias 51.186 partiu esra quarta-feira do terminal ferroviário de Leixões com destino ao Porto de Sines. O momento foi simbólico porque foi a primeira partida de um comboio de contentores do terminal ferroviário de Leixões, a partir desta quarta-feira sob gestão da APDL, Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, que substituiu a Infraestruturas de Portugal (IP).
A mudança, em termos práticos, vai reduzir os custos de transporte de mercadorias dos navios para os carris. Anteriormente, “algumas das cargas despachadas para Leixões tinham de sair da portaria, fazer 18 quilómetros e depois fazer o processo de forma eletrónica e automatizada”, recorda ao ECO o diretor de operações portuárias e de segurança do Porto de Leixões, Rui Cunha.
A partir desta quarta-feira, as cargas ferroviárias “passam a utilizar uma única portaria”, acrescentou o mesmo responsável.