Autorizada a retoma da remoção de resíduos tóxicos em São Pedro da Cova
Autorizada a retoma da remoção de resíduos tóxicos em São Pedro da Cova

Autorizada a retoma da remoção de resíduos tóxicos em São Pedro da Cova

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Texto escrito por Tiago Veríssimo Pereira

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) garantiu que a remoção dos resíduos perigosos depositados no antigo complexo mineiro de São Pedro da Cova, em Gondomar será retomada e demorará 4 meses, depois de ter recibido luz verde por parte do Tribunal de Contas.

Em causa está a extensão dos trabalhos de retirada dos resíduos perigosos, necessária após confirmada a existência de mais 17 mil toneladas, num valor previsto de mais de 2 milhões de euros.

Estas toneladas que não constavam do plano de remoção anterior foram localizadas “em depressões do terreno com área e profundidade apreciáveis ou relativas a vários maciços ferrosos (também contaminados), com densidade cerca de cinco vezes superior à densidade média da massa dos resíduos”, descreve a CCDR-N.

Até à data, foram removidas das antigas minas de São Pedro da Cova 275.300 toneladas de resíduos perigosos, num investimento superior de 27 milhões de euros, financiados pelo Fundo Ambiental e por fundos comunitários. A remoção destes resíduos naquela freguesia do concelho de Gondomar, distrito do Porto, começou em outubro de 2014, mais de 10 anos depois do depósito, numa fase inicial que terminou em maio do ano seguinte, com a retirada das primeiras 105.600 toneladas.

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