Benfica vence o FC Porto, no Estádio Municipal de Aveiro, por 2-0 e arrecada a Supertaça Cândido de Oliveira.
O Benfica – vencedor do campeonato nacional passado – e o FC Porto – vencedor da Taça de Portugal – encontraram-se, em Aveiro, para a Supertaça, naquele que prometia ser um duelo intenso.
Os “encarnados” alinharam de início com Odysseas Vlachodimos, Alexander Bah, Nicolás Otamendi, António Silva, Mihailo Ristic, Orkun Kokçu, João Neves, João Mário, Ángel Di María, Fredrik Aursnes, Rafa Silva.
Já os “azuis e brancos” iniciaram a partida com Diogo Costa, Pepê, Pepe, Iván Marcano, Zaidu Sanusi, Marko Grujic, Otávio, Stephen Eustáquio, Mehdi Taremi, Danny Namaso, Wenderson Galeno.
Logo no primeiro minuto, Galeno correspondia a um passe de Eustáquio e, dentro de área, rematava de forma perigosa contra a baliza rival.
Já aos 13 minutos, Taremi aparecia isolado em frente à baliza de Vlachodimos, mas acabaria por vacilar.
A primeira parte prossegue bastante nivelada com oportunidades para ambos os lados, no entanto, nenhuma flagrante. Até ao minuto 45, o jogo estava a ser travado com bastante intensidade, mas com muitas indecisões.
A primeira parte terminava com variadas faltas e vários cartões amarelos – quatro para o Benfica e três para o FC Porto.
Benfica entrou em campo na segunda parte com duas alterações
O segundo tempo começa com duas alterações no lado “encarnado”: sai João Mário e Ristic e entra Jurásek e Musa. O festival de cartões amarelos prosseguia e ao minuto 55 os “dragões” já tinham mais três atletas amarelados.
No arranque do segundo tempo, o Benfica encontrava-se por cima do encontro. As substituições revelaram-se frutíferas.
Sem grandes surpresas, aos 61 minutos, Di María, assistido por Kokçu inaugura o marcador e faz o seu 16º golo de águia ao peito.
Quatro minutos depois, Sérgio Conceição decide retirar Namaso e Eustáquio e colocar em campo Romário Baró e Toni Martínez.
Musa saltou do banco para ampliar vantagem
No entanto, aos 68, os comandados de Roger Schmidt voltavam a introduzir o esférico na baliza adversárias, desta vez por intermédio de Musa, assistido por Rafa Silva.
Aos 90 minutos Pepe era expulso por agressão a Jurásek. O juiz da partida ainda iria ao VAR, mas decisão acabava por se confirmar.
O FC Porto não baixava os braços e continuava a batalhar. Eis que aos 93 minutos, Galeno tirava “um coelho da cartola” e rematava do meio da rua, fazendo assim o 2-1. No entanto, o árbitro viria a anular o golo por mão na bola de Gonçalo Borges no lance anterior.
Aos 97, Conceição via ordem de expulsão por protestos, que se recusou a abandonar o campo.
A partida chegaria assim ao fim com o marcador a assinalar 2-0. A festa foi vermelha e branca naquela que foi a 9ª conquista da supertaça por parte do clube da Luz.
É preciso recuar 30 anos para apanhar um triunfo do Benfica contra o FC Porto nesta taça. Nas 12 vezes que as equipas já se defrontaram para a conquista deste título, o FC Porto ganhou 11.