A Câmara de Valongo expressou pesar pelas declarações consideradas “infelizes e ofensivas” do autarca do Porto, Rui Moreira, em relação aos fundos destinados às obras no Coliseu. A câmara reforça ainda que o autarca não tem autoridade ético-moral ou poder legal para usar verbas de outros municípios para obras num espaço cultural que beneficia principalmente o Porto e os turistas.
Valongo reafirma que não aprovará o uso das verbas atribuídas no âmbito do Portugal 2030 para o Coliseu. O impasse surgiu após a aprovação unânime na reunião do Conselho Metropolitano do Porto, onde Valongo, ausente, posteriormente anunciou que votaria contra os apoios, alegando falta de poder deliberativo.
Rui Moreira, em resposta, afirmou que Valongo “apareceu tarde e a más horas”, defendendo que a decisão foi votada por unanimidade pelos municípios presentes.
A Câmara de Valongo reiterou que não reconhece a legitimidade de Rui Moreira e que não irá viabilizar o uso das verbas destinadas às obras no Coliseu. O impasse permanece entre os municípios envolvidos.