Dia 23 de julho em Bagunte, Vila do Conde, um mês depois em Baião. Seriam duas corridas de touros para “prestar homenagem às praças da Póvoa de Varzim e de Viana do Castelo” (já desativadas) e mostrar “que a tauromaquia está viva no norte do país”, mas a Câmara de Vila do Conde já disse que não vai autorizar.
O presidente da Câmara de Vila do Conde, Vítor Costa, garante que não irá permitir a realização da corrida em Bagunte. “Nunca ninguém falou connosco. Fomos surpreendidos pelo anúncio. Vila do Conde não é terra de touradas e nós dizemos, de forma firme, que não queremos isto em Vila do Conde. Não é nada contra as touradas. Onde é tradição, cada um sabe de si. Aqui não é”, afirmou.
O licenciamento da atividade em si cabe à Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC), mas “há outras autorizações que ficam nas mãos das autarquias (nomeadamente, relativamente ao ruído)” e dependentes ainda de pareceres da autoridade policial competente (GNR, no caso) e da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
Os dois espetáculos iam decorrer em praças amovíveis, a montar em terrenos privados, e prometiam “cartéis de excelência”.