Foi celebrada, esta terça-feira, a escritura entre o Município do Porto e o FC Porto que abre caminho à melhoria das acessibilidades às piscinas de Campanhã. O novo documento, assinado depois da aprovação pelo Executivo e Assembleia Municipal, regulariza o contrato de agosto de 2017.
A alteração ao direito de superfície constituído a favor do Futebol Clube do Porto – Complexo das Piscinas Municipais de Campanhã foi aprovada por unanimidade na reunião de Executivo de 6 de setembro de 2021, e posteriormente recebeu luz verde, também de forma unânime, na Assembleia Municipal de 15 de novembro de 2021.
Esta alteração tem em vista a regularização da área total do complexo (5.765m2) por se ter verificado, no âmbito do projeto, a necessidade de assegurar um percurso pedonal na envolvente do campo, assim como ter um acesso ao campo/bancada pelo lado das piscinas. Afigura-se, também, fundamental a execução de novo arruamento de ligação entre a Rua de S. Rosendo e a Rua Pinto Bessa / Rua Justino Teixeira. Para tal, será necessário utilizar duas parcelas de terreno cujo direito de superfície foi constituído a favor do FC Porto, com as áreas de 268m2 e 199m2.
Por outro lado, de forma a regularizar a geometria do Complexo Desportivo de Campanhã com as Piscinas Municipais e permitir que se possa contornar o edifício da piscina dentro da própria parcela (o que não acontece atualmente), facilitando ações de manutenção, será anexada uma parcela com área de 90m2 ao prédio urbano constituído em direito de superfície a favor do FC Porto.
“Esta ligação [do FC Porto com a autarquia] vem já desde o início do mandato de Rui Moreira, que fez um acordo com o FC Porto no sentido da cedência por 25 anos da piscina de Campanhã, que estava em muito mau estado, estava inutilizada, praticamente. Fizeram-se grandes obras, uma enorme recuperação, e a piscina é hoje frequentada por muitas centenas de crianças e adultos, é um atrativo desportivo e de formação muito grande”, assinalou Fernando Gomes, representante do FC Porto no ato administrativo e ex-presidente da Câmara do Porto.
“Havia ali alguns acertos que era necessário fazer, no interesse da Câmara e no interesse do FC Porto. As acessibilidades são fracas e agora vão melhorar muito, com esta troca de terrenos. E a Câmara do Porto aproveita também para consolidar a sua construção de complexos desportivos. São dois interesses que se juntam, em benefício da cidade”, concluiu.
Na sessão, nos Paços do Concelho, estiveram presentes Adelino Caldeira e Fernando Gomes, representantes designados pelo FC Porto, a vereadora da Saúde e Qualidade de Vida, Juventude e Desporto, Catarina Araújo e o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.