O Centro Histórico de Vila do Conde foi finalmente classificado, após um longo processo iniciado em 1978. Este reconhecimento, que demorou 46 anos a ser concretizado, abrange o casco antigo da cidade, incluindo monumentos icónicos como as igrejas da Matriz e da Misericórdia, toda a zona ribeirinha, o Mosteiro, o Aqueduto e a Capela do Socorro.
Ficam de fora da classificação a freguesia de Azurara, as avenidas associadas à expansão balnear e a envolvente do Forte de São João.
Vítor Costa, presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, celebrou esta conquista, sublinhando que a decisão é “o reconhecimento de uma cidade que soube cuidar da sua história”. Para o autarca, este é o fim de um “calvário” burocrático que se arrastou por quase meio século.
Com a classificação oficial, todas as intervenções urbanísticas na área delimitada passam a necessitar de parecer do Património Cultural, garantindo a preservação e valorização do legado histórico da cidade.
A decisão é vista como um marco para Vila do Conde, reforçando o seu valor patrimonial e histórico, e abrindo novas perspetivas para a promoção cultural e turística da região.
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