(Texto de Mariana Oliveira)
O grupo Ragnar Locker expôs dados de 1,5 milhões de clientes da TAP. A ameaça, feita na semana passada, sobre a exposição total, após publicar informações de 115 mil utilizadores, foi cumprida.
Os 581 gigabytes (GB) de dados publicados podem incluir “nomes, informações de contacto, informações demográficas e número de passageiro frequente, mas podem variar de cliente para cliente”, segundo a TAP, em declarações à TSF. Relativamente aos dados de pagamento, não há indicação de que informações tenham sido “exfiltradas”.
Esta exposição decorreu do facto de a companhia aérea não ter aceitado negociar um resgate com o grupo de hackers, “não negociámos nem negociaremos com estas pessoas”, refere a TAP.
“O mais interessante é que a TAP ainda não resolveu as vulnerabilidades na própria rede e este tipo de problema pode acontecer outra vez. Já agora, se alguém precisar de um acesso remoto à TAP, digam-nos qualquer coisa”, diz o grupo numa publicação na Dark Web, que o Expresso revelou.
Para resolver o problema, a TAP está a trabalhar com o Centro Nacional de Cibersegurança, a Polícia Judiciária e com equipas da Microsoft.