Esta sexta-feira assinalam-se duas datas com impacto mundial e completamente opostas.
Por um lado o comércio aproveita esta “sexta-feira negra” para recuperar das perdas, por outro lado há quem defenda que este seja um “Dia Sem Compras” para alertar os consumidores para uma maior consciência no consumo.
A “Black Friday” acontece sempre na última sexta-feira do mês de novembro. Surgiu nos Estados Unidos no início da década de 90 e, com a passagem do tempo, a ideia viajou para outros países, incluindo Portugal, onde já se tornou habitual que as grandes superfícies comerciais abram as portas neste dia com a promessa de grandes descontos.
Entretanto, foi criado à escala mundial, por oposição à “Black Friday”, o “Dia Sem Compras” para alertar para os excessos de consumo que levam ao desperdício e ao fomento do descartável.
Em Portugal, a associação ambientalista Zero associa-se ao “Dia Sem Compras” para apelar ao consumo consciente e responsável de forma a reduzir a pegada ecológica.
“Se nós queremos combater as alterações climáticas temos que reduzir o nosso consumo. Comprar o que é essencial (…) e tentar comprar em segunda mão”, diz Susana Fonseca, da Zero.