“A resposta mundial deve ser calma, coordenada e coerente”, defendeu o director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, apelando a todos os Estados-Membros para que adoptem “medidas racionais e proporcionais ao risco, conforme o regulamento sanitário internacional”.
“Compreendo perfeitamente a preocupação de todos os países em proteger os seus cidadãos contra uma variante que ainda não compreendemos totalmente. Mas estou igualmente preocupado com o facto de vários Estados-membros estarem a introduzir medidas gerais e brutais que não são baseadas em provas nem eficazes por si mesmas e que apenas irão agravar as desigualdades”, sustentou, numa sessão de informação sobre a Ómicron, na sede da OMS, em Genebra, na Suíça.
Tedros Adhanom Ghebreyesus disse que a organização que dirige “leva muito a sério” o aparecimento de uma nova estirpe do SARS-CoV-2, que, no entanto, não é uma total surpresa, uma vez que os vírus mudam constantemente.
Portugal tem14 casos confirmados da variante Ómicron do SARS-CoV-2, considerada de preocupação pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), falando num total de 59 pessoas infetadas com esta estirpe em toda a Europa.