Este sábado, o direito à habitação volta a ser o foco de protestos em pelo menos 22 cidades portuguesas, incluindo Porto, Braga, Guimarães, Aveiro e outras cidades do Norte. As manifestações, convocadas pela plataforma Casa Para Viver, visam pressionar o Governo sobre a crise habitacional que o país enfrenta.
As ações de protesto ocorrem também em cidades como Lisboa, Faro, Coimbra, Viseu, Funchal, entre outras, e têm como objetivo chamar a atenção para o agravamento da situação habitacional. A plataforma denuncia que o atual Governo, liderado pelo social-democrata Luís Montenegro, tem dado prioridade ao negócio imobiliário, em detrimento do direito à habitação.
“Os preços e as rendas das casas continuam a subir, e o número de pessoas em situação de sem-abrigo, de despejos e de sobrelotação aumenta,” afirma a Casa Para Viver, que também denuncia que uma grande parte do rendimento dos portugueses é consumido pelo custo da habitação, empurrando muitas famílias para a pobreza.
A ação em Lisboa, marcada para as 15h00, terá início na Alameda Dom Afonso Henriques e seguirá até ao Arco da Rua Augusta. Esta será a quarta manifestação promovida pela Casa Para Viver desde 2023, após mobilizações em junho, setembro e janeiro, que já trouxeram milhares de pessoas para as ruas.
Os organizadores reafirmam a importância de continuar a pressionar o Governo e defender o direito a uma habitação digna e acessível para todos.
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