Divergências na data de tomada de posse marcam reunião entre candidatos às eleições do Boavista

Divergências na data de tomada de posse marcam reunião entre candidatos às eleições do Boavista

13/01/2025 0 Por Angelo Manuel Monteiro

Filipe Miranda e Rui Garrido Pereira, candidatos às eleições do Boavista para o triénio 2025-2027, reuniram-se esta segunda-feira com o presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG), Tavares Rijo, para discutir detalhes do processo eleitoral, marcado para o próximo dia 18 de janeiro. Durante o encontro, embora tenham sido abordados vários temas, uma divergência em particular ganhou destaque: a data da tomada de posse dos Órgãos Sociais eleitos.

Filipe Miranda, atual diretor do futsal do Boavista, manifestou o desejo de assumir funções quatro dias após as eleições, caso seja eleito. A justificativa apresentada foi a necessidade de se inteirar rapidamente dos dossiês do clube e começar a implementar as medidas previstas no seu programa, como a resolução de questões financeiras e administrativas que afetam o Boavista. Miranda destacou ter já garantido 910 mil euros, fruto de um acordo com um fundo americano, para levantar impedimentos impostos pela FIFA e ajudar na estabilização do clube.

Por outro lado, Rui Garrido Pereira, advogado e também candidato, mostrou-se favorável a um prazo mais alargado antes da posse, argumentando que essa abordagem permitiria uma transição mais estruturada e organizada. O seu plano inclui a modernização do Estádio do Bessa, a resolução de dificuldades enfrentadas pelos funcionários do clube e a abertura da janela de transferências de inverno, algo que ele considera viável mesmo com as atuais restrições impostas pela FIFA.

Apesar das diferenças de visão, ambos os candidatos reforçaram o compromisso com o futuro do clube e apresentaram-se confiantes nas suas respetivas estratégias para solucionar os problemas financeiros e desportivos do Boavista.

A reunião com Tavares Rijo, no entanto, não chegou a um consenso sobre a data de tomada de posse, deixando essa questão pendente. A decisão final dependerá, em grande parte, da evolução do processo eleitoral e da eventual necessidade de tratar eventuais contestações ou impugnações após o pleito.

Foto: DR