Ecocentro da Trofa concluído há 12 anos ainda não funciona
Ecocentro da Trofa concluído há 12 anos ainda não funciona

Ecocentro da Trofa concluído há 12 anos ainda não funciona

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O Ecocentro da Trofa, localizado na Rua das Novas Empresas, foi construído em 2011, para albergar os resíduos sólidos recicláveis do Município, mas passados 12 anos ainda está por abrir portas.

Em declarações ao Jornal de Notícias, a Câmara Municipal e a empresa construtora revelaram que as instalações devem abrir nos próximos dois meses, após a conclusão das obras.

De acordo com a Resinorte, citada pelo mesmo jornal, a abertura ainda não aconteceu porque o equipamento está num terreno que “não estava, inicialmente, em conformidade com todos os requisitos legais estabelecidos no PDM” e por isso “não foi possível proceder a alterações no terreno de forma célebre naquela altura”.

Joana Lima, antiga autarca da Trofa que nessa altura tinha o dossiê do anterior Executivo, que foi presidido por Bernardino Vasconcelos, relembra à mesma fonte que a estrutura está por abrir porque “a Resinorte não fez o licenciamento correto do ecocentro” da qual a construção no terreno “não teria o afastamento necessário de uma linha de água”.

Teresa Fernandes, que à data tinha o pelouro do Urbanismo e Obras, recorda também impossibilidades relativas com “licenças”, nomeadamente, de “utilização”, avança o JN.

“A Câmara fez o que tinha a fazer, e não emitiu licença”, reforça, destacando também que perante a situação a Resinorte “abandonou” a estrutura, cujo valor rondara os 240 mil euros.

Em resposta ao JN, a empresa de valorização de resíduos informa que “com a atualização do PDM em 2019, o terreno passou a estar em conformidade com os requisitos legais necessários”, tendo iniciado “o processo de licenciamento e de renovação do espaço”.

“O Ecocentro da Trofa entrará em funcionamento muito em breve, estando prevista a sua abertura para os meses de setembro/outubro”, sendo que “neste momento esta infraestrutura já se encontra a sofrer obras de restruturação e melhoria”, comenta a empresa ao mesmo jornal, explicando também que as intervenções não foram efetuadas por causa de “diversos adiamentos”, provocados pela “pandemia covid-19 e o conflito da Ucrânia”.

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