Depois do Estádio da Luz na época passada, a final da Liga dos Campeões voltará a ser disputada no nosso país, agora no Estádio do Dragão. A decisão está tomada pela UEFA e será oficializada esta quinta-feira por parte do organismo que rege o futebol europeu. A final da Champions, recorde-se, será disputada entre Chelsea e Manchester City, tendo estado inicialmente marcada para Istambul, a 29 de maio.
De acordo com o jornal britânico, ‘New York Times‘, que tinha sido um dos primeiros meios a avançar com esta possibilidade, tudo começou no anúncio do governo londrino de colocar a Turquia na ‘lista vermelha’ devido aos casos de Covid-19, algo que impediria a presença de adeptos ingleses e até poderia obrigar os próprios jogadores a fazer quarentena no regresso – isto com o Euro’2020 logo ao virar da esquina.
O pedido inicial dos responsáveis ingleses passou por receber a final em Wembley, mas perante a recusa da UEFA – especialmente por conta da impossibilidade de viagem de cidadãos provenientes de algumas origens – surgiu então a opção Porto, muito por culpa da ação rápida de Tiago Craveiro.
Segundo a mesma publicação, dois dias depois do apuramento do City para a final, na sexta-feira, o diretor executivo da FPF contactou a UEFA, oferecendo o nosso país e o Porto para acolher esta final totalmente inglesa. Uma escolha que, segundo o ‘New York Times’ se deveu ao facto de a Invicta ter ficado fora da ‘bolha’ criada na final-8 da época passada, que como se sabe apenas teve jogos em Alvalade e na Luz. A escolha de Portugal também terá sido feita por aquilo que sucedeu há um ano, quando Lisboa surgiu como salvadora para a disputa das partidas decisivas até à coroação do Bayern Munique como novo campeão europeu.