A partir de segunda-feira, as obras do “metrobus” do Porto exigirão o fechamento parcial da faixa esquerda na Avenida Marechal Gomes da Costa, em ambos os sentidos, por um período de dois meses, conforme anunciado pela Metro do Porto esta sexta-feira.
Conforme anunciado através de um comunicado nesta sexta-feira, a obra do canal do “metrobus” implicará o fecho da faixa esquerda, em ambos os sentidos, no trecho que se estende de Serralves (próximo ao cruzamento com as ruas Jorge Reinel, Tânger e Serralves) a Cristo Rei (após as ruas João de Barros e António Galvão).
Esse bloqueio, que abrange aproximadamente 800 metros, tem o propósito de estabelecer o canal do “metrobus” nesta avenida, o qual não será uma via exclusiva para o transporte, e tem uma estimativa de duração de 60 dias.
Os veículos passam assim a “circular apenas pela via da direita, quer seja na direção da Praça do Império, quer para quem siga para a Avenida da Boavista”.
As obras compreendem a adaptação para acomodar o separador central e a infraestrutura necessária à operação do metrobus nos arruamentos já existentes. O anúncio da transportadora também informa que, por questões de segurança, o estacionamento será proibido ao longo da extensão do constrangimento.
O novo serviço da Metro do Porto ligará a Casa da Música à Praça do Império (em 12 minutos) e à Anémona (em 17) em 2024, com recurso a autocarros a hidrogénio, circulando em via dedicada na Avenida da Boavista e em convivência com os automóveis na Avenida Marechal Gomes da Costa.
A Metro do Porto divulgou esta sexta feira que os veículos, que se assemelham aos do metro convencional, serão fabricados pelo consórcio composto pela CaetanoBus e pela DST Solar, num contrato no valor de 29,5 milhões de euros.
O financiamento para o “metrobus” é integralmente assegurado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e totaliza 66 milhões de euros, valores sem inclusão de IVA. As obras tiveram início no final de janeiro.