Texto escrito por Tiago Vasques Ribeiro
Mário António da Mota Mesquita morreu esta sexta-feira (27 de maio) aos 72 anos, vítima de crise cardíaca após uma operação realizada no dia anterior.
Ao longo da sua vida, o jornalista foi vice-presidente do Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social e diretor-adjunto do Diário de Notícias e do Diário de Lisboa. Também assumiu as funções de professor-adjunto da Escola Superior de Comunicação Social e professor convidado da Universidade Lusófona. Foi um dos fundadores do Partido Socialista.
Licenciado em Comunicação Social pela Universidade Católica de Lovaina, na Bélgica, Mário Mesquita publicou oito livros sobre a área da Comunicação Social.
Foi condecorado com a Ordem do Infante D. Henrique, em 1981, pelo então Presidente da República, Ramalho Eanes, pela sua atividade cívica e política e nomeado deputado honorário pela Assembleia da República, em 2016. Em 2017, A Sociedade Portuguesa de Autores entregou-lhe a medalha de honra. E, em novembro de 2021, foi nomeado doutro honoris causa pela Universidade Lusófona do Porto.
A sua morte já foi publicamente lamentada por várias figuras públicas, entre as quais Augusto Santos Silva, Marcelo Rebelo de Sousa, José Manuel Bolieiro e João Bosco Mota Amaral.