Convocada pela Frente Comum, greve teve início ás 00:00 horas desta sexta-feira e terá impactos na recolha do lixo, nas escolas, nos hospitais e irá causar perturbações noutros serviços públicos.
A greve da função pública registava “forte adesão” ao início da noite de quinta-feira, sobretudo “nos setores de recolha de lixo e higiene urbana”, disse esta sexta-feira o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL).
Na origem desta greve, a Frente Comum (CGTP) reivindica aumentos de 90 euros para todos os trabalhadores e um salário mínimo de 850 euros na administração pública, mas o Governo vai fazer uma atualização salarial de 0,9%.
O sindicalista lembrou que esta é uma greve de todos os trabalhadores da Administração Pública, porque tem a ver com a falta de resposta do Governo à proposta reivindicativa comum que a estrutura sindical apresentou ao executivo socialista, e que inclui aumentos salariais, revisão de carreiras e do sistema de avaliação.
“Existe uma predisposição geral para a greve porque os problemas para os quais exigimos resposta são comuns a todos os trabalhadores”, disse Sebastião Santana.
O coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Sebastião Santana, disse à Lusa que “os motivos para a greve” se mantinham e que “esta greve deverá levar ao encerramento de muitas escolas por todo o país”.