Está prevista para arrancar, no final do ano, a construção de um edifício, com torre de controlo, no Heliporto de Baltar, em Paredes. Este centro de meios aéreos visa dotar o espaço de condições condignas para os militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR, atualmente instalados em contentores, e para o pessoal de emergência médica.
O projeto já existe, foi feito pela Câmara, e a estimativa é que a obra custe mais de 250 mil euros. Para que avance, falta apenas um parecer da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) que, em visita ao heliporto e ao quartel dos Bombeiros de Baltar, já se comprometeu a dar prioridade ao tema.
A funcionar desde 2010, o Heliporto de Baltar está certificado para operações de proteção civil e emergência médica 24 horas por dia. Está agora a ser concluída a certificação para que possa receber voos comerciais, adianta José Alberto Sousa, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de Baltar.
Este centro de meios aéreos, atesta, quer dar “condições de dignidade” aos militares da GNR que ficam em contentores toda a época de incêndios, contentores esses alugados pela Autoridade Nacional de Proteção Civil, com “custo elevado”. E também permitir aos tripulantes dos helicópteros do INEM, que ali fazem escala, locais de descanso. “A ideia é avançar com a obra no último trimestre de 2022”, garante.
“Vamos fazer instalações definitivas para dar mais funcionalidades ao heliporto”, afirma Francisco Leal, vereador da Proteção Civil, acrescentando que a obra deve ultrapassar os 250 mil euros e será suportada pela Autarquia, com ou sem ajuda de fundos comunitários ou do PRR.