Homem em Santa Maria da Feira é acusado por incêndio florestal
Homem em Santa Maria da Feira é acusado por incêndio florestal

Homem em Santa Maria da Feira é acusado por incêndio florestal

Partilhar:

Texto escrito por Gabriela Teixeira

Na manhã de terça-feira, dia 24 de maio, um homem começou a ser julgado no Tribunal da Feira, pelo crime de incêndio florestal, onde terá ardido cerca de dois metros quadrados de mato. O arguido argumenta que fez duas pequenas fogueiras por distração e para se aquecer.

O arguido já havia provocado dois focos de incêndio junto ao Parque de Lazer da Azenha, na Freguesia de Milheirós de Poiares, em setembro de 2021, de acordo com a acusação do Ministério Público (MP).

Incêndio que se ficou por cerca de um metro quadrado em cada um dos locais já que, ainda de acordo com o MP, o homem foi surpreendido por dois funcionários de uma empresa próxima que acabaram por retê-lo e entregá-lo à GNR. Mais tarde, foi a vez da Polícia Judiciária (PJ) ficar com o processo. O arguido tinha na sua posse tabaco e dois isqueiros.

Os funcionários referem ainda que tendo em conta as condições do terreno e as temperaturas, aqueles focos rapidamente poderiam ter originado um incêndio de dimensões consideráveis. O que só não terá acontecido pela intervenção dos funcionários da empresa.

Contudo, segundo os funcionários da empresa que confrontaram o arguido no local dos factos, tratavam-se de duas pequenas fogueiras, com cerca de 60 centímetros de diâmetro, sendo que uma delas já estava praticamente apagada quando chegaram. A outra ficou quase extinta depois de pedirem ao arguido para deitar sobre a mesma a água que tinha numa garrafa.

Todavia, os bombeiros de Arrifana deslocaram-se ao local para procederem a um rescaldo permanente.

Perante o coletivo de juízes, o arguido justificou-se que estava naquela zona à espera que um jovem lhe trouxesse o telemóvel que tinha ficado esquecido num café e que, enquanto aguardava, decidiu fazer a fogueira.

“Fiz uma fogueirita para passa o tempo”, sublinhou o homem dizendo ainda que, naquele local, corria um vento “mais fresco”. “Fiz aquela fogueira para depois apagar e ir à minha vida”, justificou.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *