Marcelo admite confinamentos locais para “verão e outono diferentes” e pede “mais um esforço”
Marcelo admite confinamentos locais para “verão e outono diferentes” e pede “mais um esforço”

Marcelo admite confinamentos locais para “verão e outono diferentes” e pede “mais um esforço”

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O Presidente da República falou esta quarta-feira ao país, no âmbito da nova renovação do estado de emergência, aprovada no Parlamento.

O Chefe de Estado avisa que, apesar do desconfinamento criar uma sensação de “alívio definitivo”, o caminho que se segue “vai ser muito trabalhoso”. Não deu como certo que esta tenha sido a última renovação do estado de emergência e admitiu a possibilidade de confinamentos locais, se for necessário.

Na comunicação ao país, lembrou que os portugueses respondem “sempre com coragem e solidariedade” e encontram “caminhos notáveis” quando a “economia e a sociedade sofrem”. Realçou também que numa altura em que há “obstáculos” no “fornecimento e avaliação de vacinas” contra a covid-19, os mais idosos já estão vacinados.

Marcelo Rebelo de Sousa disse que a pandemia ainda “vai dar trabalho (…), sobretudo nas áreas em situação mais crítica”, e “vai dar trabalho nos números da economia”. E acrescentou: “Mais complicado que os números da economia é a situação das pessoas. É fundamental ter a noção de que o que ficou e fica nas suas cabeças e nas suas relações com os outros pesa muito. As solidões dramáticas dos mais idosos, para quem vai uma palavra especial. Dos institucionalizados e não institucionalizados. Agora que, vacinados, já podem receber visitas e sair. As marcas na vida pessoal, familiar e profissional de todos, com crises (…). As desorientações em milhares de estudantes a requererem tempo para digerirem tantos choques. O agravamento na pobreza, nas desigualdades e nas injustiças (…)”, afirmou.

A partir do Palácio de Belém, em Lisboa, o chefe de Estado disse que, em 2021, terá de haver uma reconstrução social, “sustentada e justa”, depois do agravamento da pobreza e das desigualdades por causa da pandemia. E afirmou esperar que o estado de emergência esteja a caminhar para o fim. No entanto, não deu como certo que esta seja a última renovação.

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