“A nossa mascote ‘Porto’ despareceu”, escreviam os Bombeiros Voluntários do Porto nas redes sociais, no sábado (26).
O cão foi para um hotel canino na manhã de sábado e lá ficaria até ao início da noite, para evitar a confusão vivida no quartel, a propósito dos 148 anos da corporação.
Esta quarta-feira continua desparecido. “’Porto’ é o animal de companhia de mais de 50 pessoas”, escrevem os bombeiros nas redes sociais, acrescentando: “Não é um simples cão. É alguém que animava o dia e noite destes Bombeiros que diariamente dão a vida por si”.
O cão, preto e castanho, está desaparecido desde as 16:00 horas de sábado “na zona da Praceta da Zona Comercial do Chantre na cidade da Maia”, foi depois visto “na zona da Lionesa”, mas temem os bombeiros que possa “estar em qualquer lado”.
Esta terça-feira ficaram completas 72 horas do desaparecimento do “Porto”, tendo a corporação anunciado que “irá montar um dispositivo de busca para encontrar o nosso cãozinho”.
Desde essa altura, os bombeiros têm multiplicado esforços para encontrar o animal, mas ainda sem qualquer resultado.
Luís Silva, comandante dos Bombeiros Voluntários do Porto, acredita que o cão esteja na posse de alguém.
“Para aqueles que o têm em sua posse (é o mais provável), metam a mão na consciência. Ele não é um animal de companhia de um agregado familiar pequeno, é de uma família de mais de cinquenta pessoas”, refere o comandante num apelo no Facebook.
Luís Silva salienta que o cão “está a fazer muito falta ao pessoal e a mexer até com o desenvolvimento operacional do corpo de bombeiros”.
Porto, de cor preta e castanha, tem chip, com o qual pode ser identificado.
Foto: Facebook Bombeiros Voluntários do Porto 1875