Médicos e enfermeiros iniciam hoje uma greve nacional de dois dias, exigindo melhores condições de trabalho, salariais e mais investimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS). A greve, convocada separadamente pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), inclui uma manifestação dos médicos na terça-feira e uma concentração dos enfermeiros na quarta-feira, ambas em frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa.
Os sindicatos apontam a falta de diálogo e a inação do Ministério da Saúde, liderado por Ana Paula Martins, como motivos principais para o protesto. Enquanto a FNAM destaca a falta de respostas para atrair médicos para o SNS, o SEP reforça a necessidade de valorização salarial e de condições justas para a carreira de enfermagem.
Os profissionais pedem a negociação de melhorias salariais, condições de aposentação mais cedo e a contratação de mais pessoal, sublinhando a urgência de um SNS público, universal e de qualidade. A possibilidade de um protesto conjunto entre todos os sindicatos da saúde também está em discussão.
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