Mais de 7.000 pessoas, entre elas representantes de 140 países, alguns ao mais alto nível, participam a partir desta segunda-feira em Lisboa na segunda Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, o maior evento de sempre dedicado ao tema.
Depois de há cinco anos ter decorrido em Nova Iorque a primeira conferência, Portugal, em conjunto com o Quénia, organiza o segundo encontro, sob o lema “Salvar os Oceanos, Proteger o Futuro“.
É esse o tema que desta segunda-feira a sexta-feira reúne políticos, entre os quais 25 chefes de Estado e de governo e uma centena de ministros, pelo menos 38 agências especializadas e organizações internacionais, quase 1.200 organizações não-governamentais e outras entidades, mais de 400 empresas e centena e meia de universidades.
Os números fazem da conferência de Portugal o maior evento alguma vez realizado sobre os oceanos, os seus problemas, a forma de os proteger ou as oportunidades económicas, considerando-se que uma “transição verde” só é possível com uma “transição azul”, que é o uso sustentável dos oceanos, assente na ciência e na tecnologia.
Serão temas centrais do evento, que decorre maioritariamente no Altice Arena, Parque das Nações, cujo programa principal tem agregadas três centenas de outros eventos, quatro deles especiais, organizados por Portugal, um simpósio de alto nível sobre a água, esta segunda-feira, e um fórum sobre economia azul sustentável e investimento, na terça-feira.
No fim de semana já se realizou, em Matosinhos, um seminário sobre o tema “Localizar a ação pelo oceano: governos locais e regionais”.