O museu abre esta segunda-feira, 5 de abril, e até junho não tem de pagar entrada. Damos três razões de peso para visitar o primeiro Museu do Holocausto na Península Ibérica.
A visita ao espaço neste primeiro dia da segunda fase de desconfinamento foi especial, uma vez que os visitantes contaram com um concerto da Orquestra Clássica do Centro com peças relacionadas com a temática do Holocausto.
Tal como vários museus, monumentos, palácios e galerias de arte reabriram esta segunda-feira, 5 de abril, o Museu do Holocausto, no Porto, abriu portas às visitas no presente e às memórias de um passado marcado pela expansão nazi na Europa. A cidade do Porto foi local de passagem para muitos refugiados, mas não são os únicos protagonistas deste museu criado pela Comunidade Judaica do Porto, e que se posiciona como o primeiro Museu do Holocausto na Península Ibérica.
Aqui é retratada a vida judaica antes do Holocausto — que começa logo num jardim vertical —, os dormitórios de Auschwitz, e são exibidos filmes sobre o antes, o durante e o depois da tragédia. A partir desta segunda-feira e até junho poderá ver tudo isto de forma gratuita entre as 14h30 e as 17h30 nos dias úteis.
O museu deveria ter sido inaugurado a 20 de janeiro, de modo a marcar a semana em que se assinalou o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, a 27 de janeiro, mas a evolução da pandemia em Portugal não o permitiu e a abertura foi adiada até esta segunda-feira.
As entradas gratuitas tornam mais acessível visitar este novo museu, onde deve cumprir as “rigorosas” medidas de segurança contra a COVID-19, de acordo com a organização do espaço museológico, segundo o “Correio da Manhã”, que cita a agência Lusa.