A nova academia de futebol, que prometia ser um marco para o desenvolvimento desportivo na região, enfrenta um contratempo significativo. O projeto não obteve acesso a fundos europeus, deixando a Área Metropolitana do Porto (AMP) com o desafio de repensar o modelo de financiamento.
De acordo com informações divulgadas pelo Público, a academia, que seria um importante polo de formação e captação de talentos, viu recusada a candidatura a fundos comunitários devido a critérios que não foram atendidos no processo de avaliação. Este revés surge num momento em que os municípios envolvidos no projeto contavam com o apoio financeiro europeu para reduzir o impacto nos seus orçamentos.
O presidente da AMP já anunciou que será necessário reorganizar as prioridades financeiras para assegurar a execução do projeto. Uma das possibilidades em análise inclui a mobilização de recursos próprios dos municípios ou a procura de parceiros privados que possam ajudar a colmatar o défice de financiamento.
A academia, cuja localização estratégica visa beneficiar diversos concelhos, é vista como um investimento de longo prazo, capaz de fomentar a prática desportiva e gerar impactos económicos positivos na região. No entanto, sem os fundos europeus, o projeto enfrenta incertezas.
Este é mais um caso que evidencia os desafios na obtenção de apoios europeus, especialmente em projetos de grande escala que exigem rigor na conceção e apresentação das candidaturas. A AMP terá agora de encontrar soluções para garantir que a academia não fique apenas no papel.
Enquanto isso, o início das obras, previsto para o próximo ano, pode sofrer atrasos. A expectativa é que novos desenvolvimentos sejam anunciados nas próximas semanas, à medida que a AMP redefine a estratégia de financiamento.
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