Os elementos do Corpo de Intervenção da PSP que começaram a cumprir uma suspensão de cinco meses – o chefe foi castigado com seis meses por ser o mais graduado – por uma “insubordinação”, ao não terem entrado no Estádio de Barcelos para o jogo particular Gil Vicente – FC Porto, afirmam nunca ter faltado ao policiamento.
O pelotão da Unidade Especial de Polícia afirma ter ficado nas imediações do recinto, mas em estado de prontidão para qualquer eventualidade, e que não faltou ao jogo.
A notícia foi avançada este domingo na edição impressa do Correio da Manhã e na CMTV acerca da suspensão de 20 agentes por cinco meses e do seu chefe por seis meses, por alegadamente não entraram no Estádio Cidade de Barcelos, a 02 de agosto de 2017, dado que à data não recebiam individualmente tal serviço como remunerado à parte dos vencimentos.
Decorridos mais de quatro anos e depois de esgotadas todas as instâncias de recurso aos níveis interno e hierárquico, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, deu o despacho final, tendo os castigos começado a ser cumpridos, a partir desta quarta-feira.
Sabe-se entretanto, que esta situação teve os seus antecedentes, em Guimarães, no dia 23 de julho de 2017, quando num jogo entre o Vitória SC e o FC Porto, os elementos do Corpo de Intervenção da Unidade Especial de Polícia entenderam que o seu lugar, enquanto força de reserva, é estar fora, embora perto do recinto do jogo, porque ainda para mais não recebendo qualquer remuneração extra, não fazia qualquer sentido a sua presença dentro do estádio, porque isto já constitui o policiamento de um espetáculo.