Porto Pride Regressa ao Centro da Cidade com Música, Conferência de Direitos Humanos e Campanha de Angariação de Fundos
Porto Pride Regressa ao Centro da Cidade com Música, Conferência de Direitos Humanos e Campanha de Angariação de Fundos

Porto Pride Regressa ao Centro da Cidade com Música, Conferência de Direitos Humanos e Campanha de Angariação de Fundos

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O Porto Pride, festival que celebra os direitos da comunidade LGBTI+, regressa ao centro da cidade entre os dias 13 e 15 de setembro, com uma programação diversificada que inclui música, uma conferência sobre direitos humanos e uma campanha de angariação de fundos para apoiar artistas ‘queer’. O anúncio foi feito nesta segunda-feira pela organização do evento.

Este ano, o Porto Pride, que acontece na cidade desde 2001, reveste-se de uma “importância especial” ao coincidir com as celebrações dos 50 anos do 25 de Abril, sublinhando a luta contínua pelos direitos e visibilidade da comunidade LGBTI+.

Após ter ocorrido no Parque da Pasteleira em 2023, o evento volta ao centro do Porto para “dar palco à visibilidade Queer” durante três dias. O festival terá início no dia 13 de setembro com a conferência “Porto Pride Summit” na Porto Business School, seguida por um momento de convívio, o “Warm Up Party”, no Yotel.

No dia 14, o Largo Amor de Perdição será o palco do Arraial Porto Pride, a partir das 16h00, onde diversos artistas ‘queer’ irão se apresentar, celebrando a diversidade e a inclusão.

O evento encerra no domingo, 15 de setembro, com o “Brag Brunch” no Hard Rock Cafe, uma combinação de gastronomia e performances ‘queer’, reunindo a comunidade para um momento final de celebração.

Este ano, o Porto Pride espera a participação de várias “figuras de destaque”, incluindo o diretor da EPOA – European Pride Organisers Association, num prelúdio ao encontro nacional da associação que ocorrerá no Porto entre 01 e 03 de novembro.

No entanto, a organização destaca os “desafios significativos” que enfrenta devido à falta de apoio financeiro público. Diogo Vieira da Silva, coordenador do Porto Pride, criticou a falta de apoio, afirmando que “não é aceitável que eventos pride, que são essenciais para a promoção dos direitos humanos, sejam vistos como eventos de segunda categoria”. Ele defendeu que os apoios, tanto a nível local como nacional, precisam ser mais substanciais.

Para assegurar que o Arraial Porto Pride, considerado o “ponto alto de visibilidade e luta do evento”, aconteça nas “melhores condições”, a organização lançou uma campanha de angariação de fundos com o objetivo de arrecadar 5.000 euros para cobrir os custos logísticos e técnicos do evento.

Foto: DR

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