Numa altura em que a procura pelo crédito à habitação abrandou, mas parece querer dar sinais de inversão de tendência, com o crescimento no numero de avaliações das habitações pedidas aos bancos com este objetivo, segundo os números revelados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor atribuído pelos avaliadores aos imoveis com pedidos de empréstimo voltou a subir.
Em julho de 2023, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1525 euros por metros quadrado, mais sete euros do que em junho, segundo revela o Correio da Manhã.
Comparando com o mesmo mês do ano passado, o valor mediano das avaliações aumentou 7,6%, sendo que a Madeira é a região que tem a variação maior: valorizou em 20,5%. No norte registou-se a valorização mais baixo no mesmo período de análise: 6,7%.
De acordo com os dados, o valor mediano atribuído aos apartamentos foi de 1698 euros/m2, uma subida de 7,8% face ao mesmo mês do ano passado. Os valores mais elevados, assinala o INE, foram “observados no Algarve (2187 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (2048 euros/m2), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (1115 euros/m2)”.
Olhando a tipologia, a maior valorização verificou-se nos T3, com uma subida de seis euros, para 1498 euros/m2.
Já nas moradias, o valor atribuído nas avaliações subiu 4,9% no mês passado, atingindo 1184 euros/m2. Também aqui o Algarve e a Grande Lisboa lideram os aumentos.