O presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP), Eduardo Vítor Rodrigues, expressou sua preocupação com a situação da saúde no país, particularmente devido a greves e reivindicações sindicais que estão a colocar pressão adicional sobre os serviços de saúde, justamente quando a demanda tende a aumentar durante o outono e o inverno.
Ressaltou ainda a importância de limites em tais situações, mesmo quando as reivindicações são justas, afirmando que a greve atual parece mais uma tática de pressão do que uma forma efetiva de reivindicação.
Eduardo Vítor Rodrigues, que também é o presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, destacou que a situação na Área Metropolitana do Porto ainda é gerenciável, mas enfatizou que a dificuldade persistirá até que o processo de negociação avance. Ele revelou que tem mantido contato com o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, para garantir que a capacidade de resposta na região seja suficiente para enfrentar os desafios atuais.
No entanto, o movimento “Médicos em Luta” relata que 38 unidades hospitalares enfrentam a falta de médicos, com cerca de 90% dos serviços indisponíveis devido às greves e escassez de profissionais de saúde.