Vítor Murta, presidente do Boavista, foi condenado pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) por assédio sexual a uma funcionária da SAD do clube, conforme divulgado esta sexta-feira pelo órgão disciplinar. O acórdão, publicado no site oficial da FPF, descreve que Murta adotou comportamentos ofensivos e discriminatórios em função do género, dirigidos exclusivamente à funcionária, o que constitui uma violação grave da sua dignidade.
Em reação à decisão, Vítor Murta afirmou: “Não fui condenado por assédio sexual, mas por discriminação. As pessoas foram ouvidas e isso do assédio sexual é uma parvoíce, vou recorrer dessa sentença.”
A administração da SAD do Boavista também se pronunciou, repudiando veementemente a condenação de Murta. Em comunicado publicado no site oficial do clube, a direção, liderada por Fary Faye, afirmou que “os acontecimentos em questão mancham gravemente a imagem do Boavista”, uma instituição com uma longa trajetória de respeito e compromisso com a comunidade. A direção sublinha que as infrações descritas são de extrema gravidade e não podem ser toleradas ou relativizadas.
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