Está em fase de discussão pública um ambicioso projeto imobiliário da Mota-Engil, denominado “OPO City”, que abrange a urbanização de 27 hectares entre Perafita e Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos. O projeto, em consulta até oito de maio, engloba terrenos delimitados pela Avenida Vasco Graça Moura, Avenida Arquiteto Fernando Távora, Rua Tir e Estrada Nacional n.º 107.
Os promotores definem a visão do projeto como uma comunidade urbana sustentável, com foco em infraestruturas que promovam a redução da mobilidade por meio de veículos poluentes. A primeira etapa consiste no licenciamento ambiental para a operação de loteamento, visando criar acessibilidades e infraestruturas básicas para habitação, comércio e serviços.
O projeto prevê a implementação de infraestruturas como estrutura viária, abastecimento de água, drenagem de águas residuais e pluviais, energia elétrica, telecomunicações, além da construção de parques subterrâneos de estacionamento público e renaturalização da ribeira de Joane, integrada na criação de um parque urbano verde.
Atualmente, os 27 hectares são ocupados por empresas de diferentes áreas, com uma tendência crescente de abandono e degradação das infraestruturas existentes.
Embora os prazos para o início das construções não tenham sido divulgados, estima-se que as obras possam durar um ano e meio, considerando a complexidade das operações envolvidas, como demolição de infraestruturas, implantação topográfica, escavação, aterro, instalação de redes e construção de acessibilidades.
O “OPO City” é descrito pela Mota Engil como “uma vila dentro da cidade”, prometendo ser uma nova referência para uma vida social e sustentável, conectada ao mundo por meio da terra, água e ar. O empreendimento, localizado a poucos minutos do Porto e Matosinhos, visa estabelecer uma nova centralidade com unidades comerciais e residenciais.