Milhares de pessoas, entre militantes e simpatizantes, juntaram-se este sábado no Pavilhão Rosa Mota, no Porto, para festejar o 50º aniversário do Partido Socialista.
Segundo António Costa, Secretário-Geral do PS, esta é a forma de alicerçar a reafirmação do PS como o grande partido da Liberdade e da Democracia.
No discurso feito no encerramento da festa dos 50 anos do partido, no Pavilhão Rosa Mota, no Porto, António Costa começou por relembrar que “é preciso respeitar a vontade popular” (numa alusão a uma frase conhecida dita por Manuel Alegre, que discursou antes), aludindo à maioria absoluta que conquistou há um ano, frisando que isso significa que, então, os portugueses preferiram o caminho da estabilidade. Depois, afirmou, “em democracia há o dever de honrar mandatos e os compromissos” porque “quando se põe em causa os mandatos conferidos, está a pôr-se em causa a democracia”. Recusando – ainda que indiretamente – as acusações de o seu governo estar fechado em si mesmo, António Costa frisou: esta “é a humildade de quem percorreu o país para ter votos.”
Durante a locução à plateia, António Costa, acusou os partidos de direita de mentirem sobre as pensões e os salários. “Não sei porque é que a direita mente”, disse, apontado depois uma possível justificação: “Não conhecem outra estratégia que não cortar salários e pensões e subir impostos em tempo de crise.”
No seu discurso, António Costa foi sempre muito aplaudido, perante o olhar atento de Manuel Alegre (histórico do PS), de Pedro Sánchez (presidente espanhol, que também discursou antes de Costa) e Stefan Löfven (ex-primeiro-ministro sueco).
A festa popular, assim lhes chamou os socialistas, terminou com a atuação musical de Quim Barreiros, os GNR e Bárbara Tinoco.