O PSD/Santo Tirso enviou para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e para o Tribunal de Contas (TdC) o relatório da auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) que indicia várias irregularidades da Câmara Municipal.
Em causa está a auditoria feita ao município no período compreendido entre 1 de janeiro de 2015 e 30 de junho de 2018 que, enfatizam os sociais-democratas em comunicado enviado à Lusa, assinala a “prática de infrações financeiras, ilegalidades e fraude nas contas do município tirsense”.
“Em resposta a um pedido de informações enviado pelo PSD de Santo Tirso, o TdC revelou, em agosto, ainda não ter recebido o documento da IGF, ao contrário das orientações dadas pelo próprio Ministério das Finanças (MF)”, revela o partido, reiterando que o relatório da IGF é “contundente” e chega mesmo a referir “situações de fraude e, no limite, de riscos de corrupção”.
Na sequência da divulgação do relatório feita em junho deste ano, o PSD pediu a demissão do atual presidente da câmara, Alberto Costa, à data dos factos vice-presidente da autarquia de Santo Tirso, então liderada por Joaquim Couto.
Reitera o PSD local que o documento afirma que a câmara convidou, no âmbito de procedimentos de ajuste direto para empreitadas de obras públicas, “entidades com o mesmo ou idêntico objeto e com sócios e/ou administradores comuns, daí resultando a realização de despesas ilegais no montante de cerca de um milhão de euros, passíveis de responsabilização financeira”.