PSD/Matosinhos Exige Monitorização da Qualidade da Água das Praias e Novos Métodos de Limpeza
PSD/Matosinhos Exige Monitorização da Qualidade da Água das Praias e Novos Métodos de Limpeza

PSD/Matosinhos Exige Monitorização da Qualidade da Água das Praias e Novos Métodos de Limpeza

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O PSD/Matosinhos apelou nesta terça-feira ao município para assegurar a monitorização da qualidade da água das praias, após a terceira vez que os banhos foram desaconselhados em Matosinhos nesta época balnear. A sugestão inclui a implementação de novos métodos de limpeza.

“Os autarcas do PSD de Matosinhos não podem deixar de manifestar a sua preocupação pelos resultados demonstrados pelas diversas análises das águas balneares”, declarou Bruno Pereira, em comunicado enviado à Lusa.

Bruno Pereira destacou que a praia de Matosinhos, onde a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) desaconselha banhos desde 02 de agosto devido a contaminação microbiológica, é “a principal praia urbana” da Área Metropolitana do Porto. Ele defendeu que “seria bom que a câmara finalmente tomasse medidas”.

“Não é aceitável expor a população a estas perigosidades”, afirmou Pereira, acusando a presidente da câmara, a socialista Luísa Salgueiro, de “nada fazer para minimizar este flagelo”.

Pereira lamentou a falta de ação para solucionar o problema e proteger a saúde dos veraneantes. Nesse contexto, o PSD solicitou ao executivo que assegurasse “a expensas próprias” a monitorização regular da qualidade da água das praias, com a realização de análises semanais a serem comparadas com as da APA.

Os resultados dessas análises devem ser afixados à entrada das praias e nas concessões de praia, bem como publicados no ‘site’ e aplicação do município para garantir a saúde dos veraneantes, acrescentou Pereira.

O PSD também afirmou que o município “terá obrigatoriamente de apostar e evoluir” nos métodos de limpeza das praias e dos detritos acumulados no areal.

No comunicado, Bruno Pereira expressou espanto com a existência contínua de ligações indevidas de esgotos e linhas de água que desembocam nas praias do concelho. Ele questionou: “Qual a situação que pode alavancar as sucessivas interdições em Matosinhos?” e sugeriu que a obra na infraestrutura portuária de Leixões poderia ser uma das causas.

“Mesmo tendo consciência plena da sua importância em termos económicos e geoestratégicos, importa respeitar o ecossistema e a saúde pública. Os Estudos de Impacto Ambiental desta obra, nunca deixaram de ser preocupantes, pois apontavam, entre outros, para a estagnação e deterioração da qualidade de água, do ar e dos solos, para a alteração morfológica das praias, afetando diretamente os desportos náuticos, a restauração, enfim, a economia local”, acrescentou.

Desde o início da época balnear, esta é a terceira vez que os banhos estão desaconselhados na praia de Matosinhos, conforme reportado pelo Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH).

Foto: DR

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