PSD/Porto Questiona Permanência de Eduardo Vítor Rodrigues na Liderança da Área Metropolitana do Porto
PSD/Porto Questiona Permanência de Eduardo Vítor Rodrigues na Liderança da Área Metropolitana do Porto

PSD/Porto Questiona Permanência de Eduardo Vítor Rodrigues na Liderança da Área Metropolitana do Porto

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A Distrital do PSD do Porto manifestou, neste domingo, preocupações sobre a continuidade de Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara de Gaia, à frente da Área Metropolitana do Porto (AMP) após a condenação judicial que implica a perda do seu mandato. Em comunicado, os sociais-democratas alegam que a situação pode afetar a confiança pública e a credibilidade da AMP.

O Tribunal da Relação do Porto (TRP) confirmou recentemente a condenação de Eduardo Vítor Rodrigues por peculato de uso, mantendo a decisão de perda de mandato por utilização indevida de um veículo elétrico municipal para fins pessoais, o que gerou controvérsia e críticas entre os membros do PSD/Porto.

“É imperativo questionar se este responsável político tem as condições necessárias para continuar a liderar os destinos da AMP”, lê-se na nota de imprensa emitida pelo PSD. A distrital sublinha que a manutenção em funções de Rodrigues, especialmente após duas condenações, compromete “a confiança pública e a credibilidade das instituições que representa”.

Os sociais-democratas reforçam que “a sociedade exige transparência, ética e responsabilidade dos seus representantes” e que tais princípios devem ser preservados em todos os níveis de governação. Acrescentam que a gestão de Eduardo Vítor Rodrigues na Câmara de Gaia “tem sido marcada por sucessivos problemas judiciais”, levantando sérias dúvidas quanto à sua idoneidade para permanecer na liderança da AMP.

A distrital do PSD exorta o presidente da Câmara de Gaia a refletir sobre o caso e “tomar a decisão correta e adequada aos interesses da região”, afirmando que a integridade das instituições deve prevalecer sobre interesses pessoais.

Em resposta ao comunicado, Eduardo Vítor Rodrigues limitou-se a dizer que “o populismo não é exclusivo do Chega” e que não tinha mais declarações a fazer. Em outubro, após uma reunião da AMP, Rodrigues afirmou que não perderia o mandato e que pretende cumprir o mandato até ao fim. Contudo, reiterou que, mesmo que pudesse candidatar-se novamente, colocaria “sérias dúvidas” sobre essa possibilidade.

Foto: DR

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