Os restaurantes no Porto abriram esta segunda-feira após o confinamento. Esperança e otimismo são as palavras que os empresários do setor anseiam diáriamente.
Exemplo disso foi o restaurante Pedro dos Frangos, onde não faltaram os clientes habituais. À porta do restaurante, a única fila formada destinava-se ao serviço de take-away que, no seio da pandemia, ganhou um novo espaço. É “uma pequena parte que ajuda” ao negócio, mas “não paga contas”. Até porque os “custos fixos são elevadíssimos” e “as ajudas do Estado não são suficientes para conseguir aguentar o barco”. A esperança está na reabertura.
“Estamos a começar de novo. A partir de agora, é que vamos perceber qual foi o impacto deste confinamento nos nossos clientes. Será que vão continuar a preferir take-away ou vêm comer nas salas?”, referiu Nuno Valente, gerente do Pedro dos Frangos, lamentando que o plano de desconfinamento do Governo tenha permitido primeiro a abertura das esplanadas.
“Não achei que fosse uma ideia brilhante abrir as esplanadas primeiro e depois as salas. Acho que não fez sentido. Dentro do nosso setor, que tem sido um dos mais afetados pela pandemia, privilegiar aqueles que têm condições para esplanadas foi um erro. Ou se abria tudo ou não se abria nada. Até pela aglomeração de pessoas nas esplanadas porque nas salas não se podia servir”, criticou.
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