Seminário “Rede de Autarquias para a Igualdade” em Vila Nova de Gaia
Seminário “Rede de Autarquias para a Igualdade” em Vila Nova de Gaia

Seminário “Rede de Autarquias para a Igualdade” em Vila Nova de Gaia

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(Texto de Mariana Oliveira)

Ocorreu, no dia 13 de dezembro, o Seminário “Rede de Autarquias para a Igualdade”, no Auditório Manuel Menezes de Figueiredo, em Vila Nova de Gaia.

Ana Paixão, presidente da direção da questão de igualdade, na associação para a inovação social, falou acerca do projeto.

“O nosso projeto tem um grande objetivo, o de promover a integração do princípio da igualdade entre mulheres e homens e de medidas promotoras da conciliação da vida profissional, familiar e pessoal nas políticas locais setoriais”, explicou Ana Paixão.

Além deste, outro dos objetivos é dinamizar atividades que privilegiem a reflexão conjunta, a identificação de boas práticas já existentes, a produção de recomendações e/ou a criação de medidas de ação positiva inovadoras e passíveis de serem incorporadas por outras autarquias.

Rosa Oliveira, representante da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), apontou alguns problemas.

“Continuamos só com 28 mulheres à frente das 308 Câmaras. Nas eleições anteriores tínhamos 32, mas ficaram algumas pelo caminho”, lamentou Rosa Oliveira.

Célia Lavado esclareceu como funciona a Animar, associação portuguesa para o desenvolvimento local.

“Nós constituímo-nos em 1993 como rede portuguesa para o desenvolvimento local, muito ligada aos territórios rurais na sua génese”. Acrescentou ainda uma frase que a acompanha: “’Não deixes para amanhã o que podes transformar hoje’, gosto desta perspetiva de que a transformação começa em nós”.

“Aquilo que distingue o desenvolvimento local são as políticas de baixo para cima, políticas participadas, políticas integradoras, por isso é que a dimensão da igualdade de género para nós é tão importante, porque efetivamente a vemos nesta dimensão transversal naquilo que são as políticas públicas”, revela Célia Lavado.

Ana Guerreiro, professora auxiliar na Universidade da Maia e professora auxiliar convidada na faculdade de direito da universidade do porto, marcou também presença e discursou acerca da importância dos diagnósticos.

“O diagnóstico é um documento, uma análise fundamental para aquilo que é a adaptação das políticas de intervenção. Utilizando uma espécie de estratégia de bottom up, partir daquilo que é o conhecimento para depois construir políticas, construir medidas”.

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