O antigo treinador Miguel Afonso acusado por jogadoras do Rio Ave, quando era técnico de futebol feminino no clube de assédio viu, na quinta-feira, 19 de outubro, a sua pena de 35 meses de suspensão e a uma multa de 5.100 euros por assédio sexual e discriminação ser suspensa. A informação, avançada pelo Jornal de Notícias, revela que este plano de amnistia papal extinguiu as cinco infrações disciplinares muito graves que pendiam sobre o técnico.
Recorde-se que, no ano passado, o Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) condenou, na quinta-feira, 3 de novembro, o técnico pela “prática de cinco infrações disciplinares” muito graves, decorrentes de “comportamentos discriminatórios em função do género e/ou da orientação sexual”.
A FPF já anunciou que vai recorrer desta decisão do Tribunal Arbitral do Desporto.
O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) considerou “arrepiante” a decisão do TAD de levantar a suspensão ao treinador Miguel Afonso, acusado de assédio sexual.