Iniciada em outubro de 2021, a requalificação da Ponte Luiz I já era necessária. A obra de Théophile Seyrig, colaborador de Gustave Eiffel, que engenhou a travessia, atravessa o Porto e Gaia e o desgaste do tempo faz-se sentir.
“Só após a decapagem da pintura aqui da ponte pudemos verificar que havia mais anomalias do que aquelas que estávamos a contar, e que estavam previstas no projeto. Tivemos que rever o projeto e colocar mais chapa, mais cantoneiras, e isso claro que atrasa a obra”, disse Joana Moita, engenheira responsável pela fiscalização da empreitada a cargo da Infraestruturas de Portugal (IP), à Lusa. Segundo a mesma, só após descobrir estas dificuldades foi possível “verificar que os topos das vigas estavam em muito mau estado, assim como os aparelhos de apoio”, obrigando a que os tivessem de “substituir na íntegra” e a aumentar o prazo em seis meses.
“Neste momento esses trabalhos já estão totalmente feitos, e agora estamos a correr para o final do mês, se tudo ajudar”. “Estamos a terminar lá os trabalhos de reforços, temos ainda a laje de transição executada, a instalação do oleodinâmico, e estamos a terminar com as pinturas”, explica Joana Moita.