Trabalhadores do Minipreço protestam contra despedimentos no Porto e Matosinhos
Trabalhadores do Minipreço protestam contra despedimentos no Porto e Matosinhos

Trabalhadores do Minipreço protestam contra despedimentos no Porto e Matosinhos

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Os trabalhadores de duas lojas do Minipreço, localizadas no Porto e em Matosinhos, irão concentrar-se nesta quinta-feira, às 12h30, na loja da Trindade, no Porto, em protesto contra os seus despedimentos. A ação é organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Grandes Superfícies, Armazéns e Serviços de Portugal (STGSSP), e surge na sequência da aquisição das lojas pela Auchan, que, segundo os trabalhadores, havia garantido a manutenção dos postos de trabalho.

Joaquim Pinto, dirigente do STGSSP, revelou que o despedimento dos 14 trabalhadores foi comunicado de forma repentina, na última quarta-feira, deixando os funcionários em choque. “A Auchan tinha garantido que os trabalhadores iriam continuar nos seus postos, mas agora somos informados do contrário”, disse Joaquim Pinto.

As lojas em questão, na Trindade e em Matosinhos, são ‘franchisadas’ e o proprietário não assegura a continuidade dos postos de trabalho. A loja da Trindade, inclusive, poderá nem reabrir nesta quinta-feira, adiantou o sindicato.

Reação sindical e ações futuras

O STGSSP promete lutar pelos direitos dos trabalhadores, recorrendo à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e, se necessário, aos tribunais para exigir a reintegração dos funcionários. “Quando uma empresa compra outra, o normal é que os trabalhadores transitem para a nova gestão. Queremos que se cumpra a lei”, afirmou Joaquim Pinto.

O sindicato expressou profunda indignação e preocupação com o encerramento das lojas, considerando que a decisão “afeta gravemente os direitos e sustento” dos trabalhadores, muitos dos quais têm décadas de serviço. “É inaceitável que, numa altura de crise social e económica, empresas de grande dimensão tomem decisões deste calibre, sem garantirem alternativas de emprego ou apoio aos trabalhadores”, lê-se no comunicado do STGSSP.

Até ao momento, o grupo Auchan não deu qualquer resposta formal sobre o assunto.

Foto: DR

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