“Portugal tem, historicamente, um grande volume de aficionados, o objetivo é que a prova decorra em segurança, levar os espetadores para as zonas de espetáculo, contê-los nas zonas de espetáculo e conseguir o sucesso do rali”, explicou.
Segundo o comandante, a operação tem vindo a ser planeada “há meses”, junto da organização da prova, a cargo do Automóvel Clube de Portugal (ACP), e arranca na quarta-feira, um dia antes do início oficial da corrida.
A GNR, que estará em todos os troços classificativos, apela “ao bom senso, civismo, e responsabilidade de todos”, para que não coloquem em causa a realização do evento.
Para isso, estará nas zonas onde o público é autorizado, fazendo cumprir não só as normas sanitárias como de lotação, definidas pela regra de uma pessoa por cada oito metros quadrados.
Segundo Francisco Martins, da Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária, o objetivo não é que as pessoas ‘fujam’ das zonas autorizadas para outras, uma vez que isso pode colocar em causa a realização daquela especial, por ordem da Federação Internacional do Automóvel (FIA), que supervisiona o Mundial de ralis, mas antes “que se cumpram as regras impostas pela Direção-Geral da Saúde”.
“O que apelamos às pessoas é que cumpram escrupulosamente as regras dos militares no terreno. Quando o limite for alcançado, não deixaremos entrar mais ninguém. (…) Não adiantará anteciparem-se à operação da GNR”, avisou o militar.
Segundo Francisco Martins, não será permitida a venda de comidas e bebidas nas zonas de espetáculo e estarão no local militares para gerir a lotação e entrada nos espaços, pelo que “quem os tentar ocupar antes corre o risco de ter de sair e situar-se na fila de ingresso do local”.
O diretor da prova, Horácio Rodrigues, disse que era “impossível realizar este rali” sem aquela força de segurança e que, depois de um ano em que a prova foi cancelada, será imprescindível “cumprir as normas” para não comprometer o evento.