Estas foram cinco das 23 mulheres assassinadas em Portugal, durante este ano (13 das quais no âmbito de relações de intimidade e sete em contexto familiar) que, nesta sexta-feira, foram homenageadas pela UMAR – União das Mulheres Alternativa e Resposta. Todas as vítimas tiveram o seu nome colado numa capa de chuva presa ao chão do largo da Igreja de Santo Ildefonso, no Porto, para que não sejam esquecidas e a sua morte sirva como alavanca para uma mudança de mentalidade, numa sociedade que continua a não fazer tudo o que é possível para travar demasiadas mortes.
A iniciativa realizada no Porto repetiu-se em várias cidades do país, no Dia Internacional dos Direitos Humanos. A presidente da UMAR, Liliana Rodrigues, refere que cada núcleo da associação teve autonomia para definir o tipo de intervenção, mas todos perseguiram o mesmo objetivo: chamar a atenção para o facto das mulheres serem assassinadas somente por serem mulheres.